Surreal...

A última sexta-feira foi um dia relativamente normal. Relativamente pois começou  o primeiro semestre do segundo e último (finalmente!!) ano do mestrado.
Há noite ainda vi uma colega de turma da licenciatura que tava cá com uma… que nem vos digo nem vos conto. No fim da “conversa” que tivemos (conversa entre aspas pois eu só dizia: “sim”, “pois é”, “tens razão”, “realmente”…), quando ela foi embora ainda começaram na tanga (uma rapariga óbvio…): “Oh!!! Então já foi!? Vai chama-la…”

Sábado conforme já há muito marcado na agenda, foi dia de jantar com amigos (mais amigas).
Notei qualquer coisa no ar… E não foi o incenso no Magreb…

Depois fui para a baixa, ainda estive com alguns amigos da licenciatura. Pelo que soube eles foram para o tendinha, eu desta vez não fui.

Chego tranquilamente a casa às 5h, deito-me.

Às 7h da manhã estou eu a mandar uma memsagem e o telefone começa a vibrar de uma chamada. E quem era? Um dos amigos com quem estive na baixa a dizer que um outro o tinha “deixado no meio do monte” e que não tinha nada à volta, que já devia estar em casa à muito, e achava ele, devia estar algures em Ermesinde, mas que não sabia em concreto onde.
O primeiro impacto foi: “Ele está no gozo.” Mas depois é que "vi" que não. Percebia-se pela voz (engraçado como deixamos passar tanta coisa quando estamos a falar ao telefone. Eu que penso não ser único consigo perceber certas coisas quando estou a falar ao telefone com alguém) naquele momento senti que ele estava muito preocupado e com algum medo (algo que ele mesmo me disse depois).

Bem, o que é que fiz? Vesti-me, pego no GPS (ele entretanto viu o nome da rua onde estava) e nas chaves do carro e lá vou eu.
No total fiz 55km... cheguei a casa às 9 e tal. Os meus pais já estavam acordados. O meu pai disse que se sabia não trazia só o jornal mas o pão também.


O meu amigo disse que me ligou pois como me viu nessa mesma noite eu ainda podia estar acordado. A sorte dele foi eu estar tanto tempo a trocar mensagens, senão embora tenha o telemóvel ligado, este está em silêncio ou seja as vezes ouço-o vibrar outras não.

No fundo concluo daqui uma coisa:
Quem os quer bons (amigos), encontra-os. A esses, convém não os perder...

1 comentários:

Anónimo disse...

Como concordo com o que disseste...

Bons amigos são mt dificeis de encontrar mas qd os encontras não os percas de vista... são um tesouro em vias de extinção :)

(7h da matina... isso lá são horas de se tar a mandar msgs a alguém?! qt insensibilidade... lol)

Beijos e Beijinhos :p

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