Diamantes… Segundo alguém: “o melhor amigo das mulheres”. São relativamente raros, daí serem bastante preciosos.
Mas o que são os diamantes comparados com os amigos (?), os verdadeiros amigos?
Não passam de simples pedras como estas que seguro na minha mão…
(Photos@SérgioAlmeida)
E sim, estas pedras são diamantes, quem diria (!), toscos, sem polimento ou corte. E não são assim por vezes os nossos amigos? Diferentes, cada um com a sua maneira de ser e de pensar e mesmo assim gostamos deles, são preciosos para nós, são únicos, assim como nos diamantes (naturais) não existem dois iguais.
E não, não trocava o meu pequeno círculo de amigos, por todas as minas de diamantes que por aí existem. Porque para mim… os diamantes não passam de pedras, duras, toscas e sem sentimentos.
Nesta semana de 16 a 22 de Março foi uma semana de acontecimentos, uns bons outros menos bons e outros assim-assim:
Segunda-feira, voltei a falar com uma amiga da qual já não tinha conhecimento desde o meu 7º ou 8º ano da escola, ou seja cerca de 9/10 anos. Chama-se Márcia (não confundir com a Marciiia, que essa só há uma), está no Luxemburgo (isto explica o porquê de já não saber dela à tanto tempo) e é enfermeira. Já se casou e tem um filho.
Terça-feira, voltei para casa da aula, quando verifiquei que… não tinha internet, televisão, só mesmo telefone. Assim começou: “A Odisseia do MEO” que se prolongou aproximadamente por 72 horas… Aqui tive noção do quanto faz falta a internet.
Quarta-feira, visita, da parte da tarde, à oficina do Frédéric, a MeioAzul, juntamente com as colegas de estágio, foram duas horas de visita guiada, foi deveras interessante. E ficamos a saber o qual complicado é lidar com clientes que querem apenas: “um panfleto”, quem esteve presente na oficina ou tem uma empresa deste tipo, sabe do que estou a falar…
Quinta-feira, conheci o Bruno, um rapaz porreiro de São Paulo que está a fazer erasmus no IPAM, que já trabalhou em Orlando, na Disney. A troca de experiências foi interessante, só mesmo a parecença na fala é que distingue estes dois países. Coisas que o “impressionaram” (entre aspas) foram: 3 horas de viagem e saímos de Portugal, lá 3 horas de avião e ainda estamos no Brazil, aqui o que impressiona são os carros não terem vidros blindados, lá… é normal, entre outras coisas.
Sexta-feira, estágio de manhã, e aturar o técnico do serviço MEO de tarde a falar das suas aventuras no jogo SPORE e como tinha que: “ter a especiaria rosa” porque “vale como o caraças”, mas estes tipos não pensam em mais nada?
À noite, um cafezinho no Coffee Break, com amigos.
Sábado, finalmente com net, (Wireless) começou: “A Busca pelo Cabo RDIS” com a particularidade de ter que ter 25 metros...
Domingo, a manhã foi para dormir…. De tarde, escrevo este post na varanda do MarShopping.
Hoje, o meu avô materno faz anos, 79, para ser mais exacto.
Ainda me lembro quando ele me acompanhava à escola (primária) e de passo apressado lá íamos os dois. Eu por vezes com dificuldade de acompanha-lo, tinha para aí 7 anos.
O tempo passa e, não à muito tempo, lá ia-mos os dois a algum lado, mas desta vez os papeis inverteram-se e foi ele que me disse: Uffa, estou cansado! E eu… abrandei o passo…
Pois é meus caros, aqui fica um ditado que a minha avó por vezes diz: Quem andou, não tem para andar.
A conhece-lo como o conheço e ao fim de 79 anos, é mesmo isso que se passa. Mas ele ainda conduz, vai às compras… Espero um dia ter andado tanto quando ele… e continuar a fazer tudo o que ele ainda faz!
Actualmente? Tenho 23 anos. Ainda tenho muito para andar...
