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O S. João…


Este tema já vem meio fora do “prazo”, mas a minha vida não é o Blog.
Então aqui vai.
De manhã fui ao ginásio. E enquanto treinava ouvi uns jovens (digo jovens, não porque eu seja velho, mas porque pela conversa ainda andavam no 11º ou 12º ano, resumindo mais jovens que eu) a falar sobre o seu programa para a noite.
Nesse instante tive um sentimento de déjà vu lixado. Não é que “vi” que o “programa” deles era muito parecido, senão igual ao meu quando tinha a mesma idade.
Resumia-se basicamente a andar na marginal e já tarde, ir ”morrer” na praia… tenho recordações boas e menos boas dessa altura.
Como tem acontecido todos os anos, fui jantar a casa da minha avó.
O engraçado foi durante o jantar e enquanto todos falavam uns com os outros, por acaso, olhei para a televisão e vi o spot da Sumol o “Cavalinho” onde aparece a frase:
“Um dia vais achar que tens de ir para onde toda a gente vai”
“Mantém-te original”

Retrata aquilo que penso…
Conclusão, para mim, o s. João é um cliché.
Vale pela tradição, muito embora este ano tenha reparado que andavam muito menos balões pelos céus. Eu contei no máximo uns 3 ou 4.
Saí de lá cedo, deitei-me muito tarde, mas isso não interessa para aqui.
No final, valeu pelo convívio. Meti a conversa em dia com a Anita e ainda me ri com Vasco.
No dia seguinte, ou seja dia 24 meio com sono, fui ver a corrida de barcos rabelos. Muitos não sabem que isto acontece sempre neste feriado. Os barcos são movidos apenas com a força do vento, nada de motores.
Este fim-de-semana foi tranquilo. Hoje assim como no domingo passado fui lanchar com a minha avó.

 (Photos by Sérgio Almeida)
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Carros... OBD's... Polícia...

Sexta-feira passada, depois de um café em Leça, alguém falou em ir a Ermesinde ver quem estava e o que se passava por lá.
A “aventura” começou quando a polícia aparece e não deixa ninguém entrar nem sair. Ou seja, chegou e formou um “recinto”, fechando a entrada e saída do posto de abastecimento assim como do Mac Donalds…
O pessoal começou logo a stressar… Pudera…
Qual era o único que tinha carta e documentos? Aqui o Je, claro!!
Um com a carta apreendida o outro até sem B.I…
Agora um aparte, quem é que sai de casa sem documentos? Será que sou eu que faço um “filme” de algo insignificante? Devo ser eu que até para ir à loja do outro lado da rua pego na carteira, e com ela vem tudo?
  
Resumindo, fui eu que tirei o meu carro do “recinto” e fui também eu que peguei no Astra e o parei, bem estacionadinho no parque do Mac.

O engraçado disto tudo era um dos “senhor agente” não saber que carros mandar encostar. Então como é que ele procedia? Olhava para o aspecto do carro, somava o aspecto do tipo que o fosse a conduzir e multiplicava no fim pelas jantes. Se o resultado não o convencesse perguntava a outro que lá estava se mandava parar ou não.
Ou seja isto é o cúmulo!!! Claro que quem lá estava só dava gozo do tipo: Agora vai mandar parar o Scirocco porque as jantes são grandes e o carro parece ter levado com um body kit em cima… Era mesmo algo que só visto.
Concluindo mais um dia a chegar a casa bem tardinho… E desta vez considero-me inimputável por esta situação.
Enquanto “não se podia sair com o carro” lá se ligavam portáteis a OBD’s para fazer diagnósticos... Nem comento...

Se tivesse ido às galerias, como já me tinham convidado não tinha passado por esta situação caricata.

Sábado, durante o dia foi trabalhinhos (da treta) para a faculdade. De qualquer modo foi porreiro o jantar.
E agora perguntam: Qual foi a peripécia de sábado? Fácil… Estar no parque na praia do aterro… em frente à refinaria… com uma nortada lixada… a ver se a furação da jante x cabia no carro y… É com cada uma… Estava a ver que ia sair de lá com uma pneumonia lixada... ai estava, estava.

Domingo em comparação foi bem mais tranquilo.

E a tarde de hoje na esplanada soube muito bem.
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12:45

Uma menos um quarto… num desses bares “in” da cidade… pouca gente, afinal o dia ainda é uma criança… enquanto entras e te sentas num daqueles sofás modulares, vês do outro lado, sentada ao balcão a pessoa “mais interessante” da sala.
E tu observa-a, sentado no teu lugar enquanto bebes a bebida que entretanto pediste.
Os minutos passam, as horas também e durante esse tempo, por vezes olhas na sua direcção e observas os tipos que se sentem intimidados pela sua altivez, pela forma “séria” como observa o espaço. Chegas a ver um ou outro mais “corajoso” que mete conversa, mas reparas que não passa daí…
Os primeiros olham para ela como algo inalcançável, intocável, colocam-na num pedestal.


Os segundos, embora tenham a “coragem” que falta aos primeiros, usam os argumentos, as palavras, os intuitos errados.
Tu sabes que por detrás dessa altivez está um ser humano. Frágil, com medos, receios, sonhos e objectivos como qualquer um de nós. Sabes também que esse ar “frio” é um escudo contra os “segundos tipos”. Tipos esses que ela já está farta de aturar.

… no fim da noite quando sais, já cá fora voltas a vê-la.
É nesse preciso instante que ela olha para ti e deixa “cair” um sorriso. É a primeira vez que a vês sorrir.
Mas esse momento dura apenas um instante, pois as amigas entretanto chamam por ela, do outro lado da rua.
Mais uma noite que chega ao fim.
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Semana ≠

Mais uma semana diferente.
Diferente… diferente porque teve acontecimentos diferentes.
Ganhei mais uma “leitora” aqui do blog. E uma leitora que comenta. :)
Embora já tenha dito (ou até posso nem ter dito, mas pelo menos pensei) que mesmo não tendo comentários, ou mesmo que ninguém leia o que aqui escrevo (até porque algumas coisas para outros que não eu podem não ter o mínimo de interesse) vou continuar a escrever aqui. Umas vezes mais assiduamente, outras  algo mais “interessante”. Gosto sempre que leiam e comentem o que escrevo. Ou pelo menos que leiam apenas.
Esta semana comi pela primeira vez no Burger King. Ok, ok Grande feito!!! Eu sei que não é mas sempre que tive oportunidade de escolha (subentende-se que desta vez não tive) optei sempre pelo MacDonalds. Até não é mau de todo… mas Mac é Mac se é que me entendem…
Querem uma sugestão? Não “jantem” em lojas de conveniência de postos de gasolina… é tudo mais caro… que treta, o que vale é foi uma vez. Também por volta da uma e meia da manhã está quase tudo fechado…
E isto porque, para mudar o raio das luzes do quadrante do Civic o tipo demorou quatro horas… quatro horas a tirar lâmpadas (sim, não eram led’s, o dono do carro acabou por ser gozado à custa disso), soldar resistências a led’s e leds a quadrantes…
Depois conversa puxa conversa, moral da história, um Punto 1.2 mesmo sendo a gasolina não pode com um Civic 1.7 diesel. Eu e o Carlos íamos no Astra e só nos ríamos…

Que noite do caraças…
Ah, e durante este dias ainda fiz uma “revisão” ao carro, pronto para mais uns dez, vinte mil quilómetros.

E hoje fez anos o Oz!!! Parabéns rapaz, estás a ficar crescido.
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Não sei...


Porque temos de magoar aqueles que mais gostamos?
E não digo superficialmente, falo mesmo ao ponto de soltarem uma, duas, três, quatro lágrimas…

Quando isso acontece, parece que ficas imóvel…
…sozinho na escuridão, sem saber o que fazer o que dizer o que sentir…

Apenas, e se te perdoam é que consegues sentir a claridade, aquele vazio parece não mais existir.
A partir desse momento sabes que essa pessoa tem o poder de te deixar a penar no escuro ou de te trazer de lá.
Mas tu não ficas feliz pela “luz” em si, mas sim porque é essa “luz” que te faz poder "vê-la" e tu sabes que queres "vê-la" uma vez e outra e outra e outra… para sempre.


Isto sim fica aqui, porque foi um facto da minha vida, o que aqui estava antes, não passava de um desvio à realidade...
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Fim-de-semana com amigos


Sábado em Amarante (Obrigado pelo convite ;) )

Ontem fui à feira do livro, na baixa, com pessoal amigo do secundário. Almoço no MacDonalds e ainda deu para o relax no Casal Lounge.

À entrada do Mac havia música…

Bom fim-de-semana, mesmo devido às circunstâncias.

PS: As fotos de domingo não serão “divulgadas”… deixa ver se assim já acalmam os ânimos… e as ameaças de morte Hahaha…

(Photos by Sérgio Almeida)
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Promises…


“O prometido é devido” ou “O prometido é de vidro”, como dizia a minha avó.
Sei que ela o dizia devido à sonoridade que se assemelha à forma normal.
O engraçado é que a segunda afirmação não deixa de ter o seu quê de verdade...

Quantas vezes as promessas não são “arrumadas” algures e quando são recordadas, já estas podem estar partidas?
Não vou dizer que sempre cumpri com o prometido, até porque eu faço poucas promessas, o que pode ser uma boa filosofia para não as quebrar. Ou seja faço as promessas que sei poder cumprir, já arrisquei prometer coisas que não sabia se podia cumprir, mas esforcei-me para tal e no fim acabei por concretiza-las. 
Todas as promessas são concretizáveis? Deixem-me criar controvérsia a dizer que sim.
E porque digo que sim? Porque não sei quem é que promete algo que sabe de antemão não ter o mínimo de capacidade ou até motivação para a concretizar.
O problema de se acreditar nas promessas é que elas têm um fundo de verdade, um fio de efectividade e um foco de conceptibilidade.
Isso tudo resultava, se não fosse dito por aquela pessoa, naquela situação, naquele momento.
E isto porque um homem, desprovido de tudo o que é corpóreo, resta-lhe apenas a sua palavra, o que significa que afinal não fica tão “nú” quanto isso.
Àqueles que nem a palavra resta… meus caros…
(Image by Sérgio Almeida)

 
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