Promises…


“O prometido é devido” ou “O prometido é de vidro”, como dizia a minha avó.
Sei que ela o dizia devido à sonoridade que se assemelha à forma normal.
O engraçado é que a segunda afirmação não deixa de ter o seu quê de verdade...

Quantas vezes as promessas não são “arrumadas” algures e quando são recordadas, já estas podem estar partidas?
Não vou dizer que sempre cumpri com o prometido, até porque eu faço poucas promessas, o que pode ser uma boa filosofia para não as quebrar. Ou seja faço as promessas que sei poder cumprir, já arrisquei prometer coisas que não sabia se podia cumprir, mas esforcei-me para tal e no fim acabei por concretiza-las. 
Todas as promessas são concretizáveis? Deixem-me criar controvérsia a dizer que sim.
E porque digo que sim? Porque não sei quem é que promete algo que sabe de antemão não ter o mínimo de capacidade ou até motivação para a concretizar.
O problema de se acreditar nas promessas é que elas têm um fundo de verdade, um fio de efectividade e um foco de conceptibilidade.
Isso tudo resultava, se não fosse dito por aquela pessoa, naquela situação, naquele momento.
E isto porque um homem, desprovido de tudo o que é corpóreo, resta-lhe apenas a sua palavra, o que significa que afinal não fica tão “nú” quanto isso.
Àqueles que nem a palavra resta… meus caros…
(Image by Sérgio Almeida)

2 comentários:

Anónimo disse...

Tens razão lindo, nunca se deve prometer o que se sabe que "a priori" não se pode cumprir...
E um homem de "palavra" é sempre um Homem, com H grande!
Jinhos
Ivone

Sónia disse...

Gostei de ler o teu post, escolheste um bom tema :).

A "palavra" é o mais importante!

Bjo S.

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