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Podia ser + (mais)...

Havia muito para escrever sobre a semana que passou, o fim-de-semana etc…
Não escrevi nada domingo, agora não tenho tempo…
O que passou, passou, não fica escrito aqui, como não é obrigatório que assim aconteça com tudo.
O que ficou, ficou, aquilo que me lembrarei no futuro não será tão claro como aquilo que me lembro hoje ou até lembrava ontem.
Mas do importante acabamos sempre por nos recordar, se não nos recordamos foi porque realmente não seria tão importante como isso, ou porque a melhor opção era mesmo esquecer tudo, ou partes daquilo que vivemos.
Esta música trás uma mescla de sentimentos…
A letra, o refrão, o timbre, a altura em que a ouvia e quando a ouvi no domingo, (por acaso) quando acertava o despertador do relógio para as 7:30 da manhã…
Como o tempo passa… outras pessoas, outras responsabilidades, outros problemas... novas soluções.

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A última de duas...

Antes de ir festejar o aniversário do meu primo e como mais uma semana chega ao fim, escrevo outro texto aqui para o blog.
Nesta semana vieram dois Jeovás tocar-me à campainha.
E eu não querendo ser mal-educado lá os ouvi. Podia muito bem dizer que não queria nada e fechar-lhes a porta na cara. (Sinceramente era o que devia de ter feito pois estes tipos são mais chatos que sei lá o quê.)
E eles lá começaram…
Eu parti logo por dizer que não ligava nenhum às religiões e que nem acreditava em nada daquilo que por vezes diziam. Que sou cristão, não praticante. Cristão porque fui baptizado quando ainda não tinha voto na matéria daí o resultar em ser não praticante.
Começaram com as ideias catastrofistas de há mais de cinco séculos atrás:
- Então nesta altura que temos aquilo se passou na Madeira, o tremor de terra no Haiti e mais recentemente…
Por estar em dúvida eu concluo:
- E na Turquia.

- O que não significa que o mundo vá acabar, isto sempre houve e sempre há-de existir.
Depois falaram do Adão e Eva, do paraíso que tinham tudo o que necessitavam que eram seres perfeitos.
Aí eu pergunto:
-Então o senhor não acredita na evolução das espécies? Na teoria do Darwin nem em nada do que está comprovado há séculos?
Esquivou-se, com um “nim”. (O que é um “nim”? Não é um não nem é um sim…)
 Enquanto falavam da criação, de sermos todos perfeitos:
- Olhe para si! Na nesta parte do seu corpo (apontando para a face) tem uns olhos que lhe permitem ver o mundo,um nariz para sentir os seus cheiros...
Na sequência do diálogo sobre a evolução eu pergunto:
- Então somos perfeitos?
Resposta:
- Acha que não?
Aí eu digo:
- Claro que não, você sabe o que são os dentes do siso, não sabe?
Resposta:
- Sim, sei.
Daí continuo:
- Pronto, os dentes do siso são um entre vários órgãos vestigiais do corpo humano. Tome por exemplo o meu caso eu só tenho dois quando devia de ter quatro.
- E posso dar-lhe como exemplo o apêndice que muitas pessoas tiram por infeccionar e sabe porquê? Porque contem bactérias que eram usadas quando a alimentação do ser humano se baseava em alimentos maioritariamente hortícolas, alimentos verdes que como são células vegetais têm uma membrana celular que não está presente nas células animais, daí a necessidade desse tipo de flora no intestino para dissolver as mesmas e daí o organismo chegar aos nutrientes. (E podia ainda dar o exemplo do coxis que é um vestígio de cauda, da membrana nictitante presente nos olhos etc etc etc… Mas não o fiz porque não valia a pena.)
Depois começou a falar da criação da Terra…
- Veja lá a Terra que se estivesse mais perto ou longe do Sol não existiria vida. Mais afastada e congelava, mais perto e estaria quente demais.
- E eu pergunto, não acredita no acaso?
Não respondeu e começou a falar da Lua:
- E a lua que anda à volta da Terra e não do Sol.
Aí eu digo:
- Sabe que existem forças físicas como por exemplo a gravidade não sabe? O campo de gravidade Terrestre mantém a Lua perto da terra e não do Sol.
Não quis saber, passou agora para a teoria de que a Terra foi criada neste preciso local até antes do Sol…
Aqui é que eu percebo com o tipo de leigos com que estou a lidar… E digo:
- Você sabe que todos os sistemas, incluindo obviamente o sistema solar, são criados do centro para o exterior através de forcas centrífugas não sabe? Que a Terra e os outros planetas não passavam de “poeira” que girava em torno dele? (Não respondeu, claro…)

Agora pergunto-vos eu, sim a vocês que estão a ler isto:
Como é que é possível dialogar com pessoas assim?
Como é que é possível para mim ou seja para quem for argumentar e comprovar cientificamente, com factos que as coisas não são como dizem?
Como é que é possível apresentar factos e de retorno obter como sustentação da argumentação que nos apresentam, 0 (zero) porcento de dados factuais, algumas afirmações que são autênticos delírios?
Como é que posso eu, dialogar e refutar argumentos que não têm nenhuma sustentação de base? É que a ciência não apresenta resposta para algo que não existe, para delírios ou afirmações sem sentido.
É como eu agora dizer que os unicórnios existem. Se me pedirem para provar a sua existência eu posso dar afirmações do tipo:
- Existem porque EU ou não sei quem diz que sim.
Enfim…

Partindo para assuntos mais “interessantes”.
Fiz um pequeno mod à caixa do PC. Até agora de todas as que vi deste tipo nesta parte em particular é a que está mais “original”, no entanto está simples ao mesmo tempo.
Algum material deve chegar esta semana de Lisboa, mas mesmo assim ainda tenho que ir buscar algum a Aveiro para a colocar como quero.
Ah!! E fiquei a saber (na sequência do que escrevi aqui da ultima vez) que se realizou em Portugal uma noite de Oscares...

Segundo a notícia:
"O glamour e o brilho de Hollywood foi momentaneamente transportado para Portugal, ainda que com dimensões mais modestas."
Fonte: Notícias TV
 Mas há mais uma pérola!!

"Convidados do Amoreiras Hollywood Oscars divertiram-se com o assédio dos fotógrafos, bem ao jeito do que estava a acontecer simultaneamente do outro lado do Atlântico"
Fonte: Notícias TV
Reparem na última frase:

"bem ao jeito do que estava a acontecer simultaneamente do outro lado do Atlântico"

É pá!! Neste país é só wannabe's...

Concluindo, as mini férias chegaram ao fim… Por mim tinha sido apenas uma semana, pronto foram duas. E mesmo assim ainda não recebi a nota de uma disciplina, que por sinal foi a primeira a terminar…

Bem, fico por aqui que já se faz “tarde” e tenho um aniversário à minha espera.
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Filme para o fim-de-semana.

O tempinho da treta continua... E eu a ter que dar uma geral no carro…
Mesmo assim, ultimamente tenho andado mais fora que dentro de casa.
Depois das calças Hugo Boss desta vez deu-me para comprar um casaco Thomas Burberry. Got me almost broken…

Isto sábado, porque domingo nem meti os pés na rua, ainda tratei de alguns assuntos que tinha pendentes.

Outra coisa que se passou este fim-de-semana foi a entrega dos Óscares.
Eu já deduzia que o Avatar ia sair o “grande derrotado”. Muita parra e pouca uva como se costuma dizer. Efeitos muito bonitos numa história banal… Resultado, apenas venceu em categorias técnicas.

Ainda não vi o The Hurt Locker (Estado de Guerra) mas este fim-de-semana não escapa.
Já que abordo este tema gostava de saber: Qual é o raio do tipo que rotula os filmes para o nosso Português?
É que por vezes apanhamos com cada título… tomemos por exemplo o deste filme:
The Hurt Locker
A tradução directa indica-nos que será um cacifo (Locker) que fere (Hurt).
E isto não está muito longe da verdade. Na língua inglesa, podemos encontrar muitos termos deste tipo. Este é usado principalmente na gíria militar.
Na realidade um Hurt Locker é um lugar figurativo onde alguém está (ou no futuro poderá vir a estar) e no qual é certo vir a sofrer algum tipo de dor física ou emocional.
Ou seja, 100% de acordo com o tema central do filme, a desactivação de engenhos explosivos, neste caso os “famosos” IED’s (Improvised Explosive Device) feitos principalmente a partir de munições de tanque.

O calão militar tem termos bem engraçados, desde o conhecido FUBAR, passando pelo FNG, que se seguir um OFP nos pode deixar num Hurt Locker dos grandes.

Concluindo… Na realidade não sei se existiria alguma tradução melhor para o título deste filme…

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De volta.

Durante um mês sem escrever nada aqui…
Deixando de escrever no blog, depois para retomar é “complicado”. Ocupamos o tempo com outras coisas e depois não apetece reocupa-lo com o que se fazia anteriormente.
Bem, durante este mesinho…

Tive muitas conversas, da treta. Algumas…

Andei num carro que entrou em safe (mode), não sabia que os carros se desligavam sozinhos…

Acabei o primeiro semestre. Stress que pelo menos já passou…

Festejei até às tantas o término da disciplina que me deu mais chatices…

Ganhei um primo!! Mas que coisa tão pequenina… estou mesmo a ficar cota…

Comecei a ver uma série que não passa cá em Portugal, para substituir uma outra que estão de férias e por sinal também não passa cá em Portugal. Parece que são só as telenovelas que vendem neste país…

Almocei com amigas/os que já não via desde o ano passado. Em Abril têm de ir todas/os!

Deitei-me muito tarde… Muitos dias…

Fiquei a saber que a entrega dos diplomas não vais ser este ano. Mas que treta. 
E mais treta ainda é a desculpa: “Falta de tempo.” 
Falta de Tempo!? HAHAHA…
 
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